" Tudo o que vai volta, mas nem tudo o que volta encontra o que deixou."
Eu não estou a chorar, foi pó que me magoou os olhos. Nada mais.
Querida Melhor Amiga,

Só quero que saibas que eu percebo. Claro que percebo. O que não me contaste era algo demasiado privado, demasiado embaraçoso. 
Se me perguntares se fiquei triste, magoada, ressentida até, direi que não. E esta é a mais pura verdade. Não fiquei. Eu compreendo. 
Para ser honesta preferia ter ficado na ignorância do que descobrir. Não me sinto confortável ao deter tal informação, mas tentarei tornar isto o mais normal possível. Agora que sabes que eu sei e não disseste nada, sei que é isso que precisas de mim. Que eu não massacre o assunto. E não o vou fazer.
Só quero que saibas que és muito importante para mim, e deves fazer o que achares melhor quando achares melhor. Nunca te irei julgar, e vou tentar estar sempre do teu lado. 

Até uma próxima, 
                                                                                                                              Eu





Eu ia a todo o lado. Perdão, corrijo o meu erro, eu vou a todo o lado. Só preciso da coragem que demora e parece que não chega, preciso de um motivo desmotivado de razão. Preciso de ir e pensar se quero voltar. Num espaço de tempo incerto, intocável, intangível. Quero ir e ser feliz. E você, para onde irão?

THIS

Winter is coming.

Adoro. Quero uma entrada assim. Tenho dito



" - Conta-me outra vez - disse Della Lee para a escuridão da noite, ao mesmo tempo que Josey se deixava dormir
 - Ele beijou-me - repetiu Josey para a almofada.
 - Não. Di-lo como o disseste da primeira vez.
Josey sorriu.
 - Foi o melhor primeiro beijo da história das primeiros beijos. Foi tão doce como açúcar. E foi quente, tão quente quanto uma tarte. O mundo inteiro abriu-se e eu caí lá dentro. Não sabia onde estava, mas não me preocupei. Não me importei porque a única pessoa que me importava estava ali comigo." - O Quarto Mágico, Sarah Addison Allen 

Sempre imaginei o meu primeiro beijo assim. Não correspondeu ás expectativas. Como foi o vosso?




Recordo momentos passados. Quando o tempo parava, quando os pensamentos permaneciam incólumes ao perigo das responsabilidades e dos deveres. Abraça-me uma profunda nostalgia de querer ser criança, voltar à fase rica e tenra da inocência, das despreocupações. Às brincadeiras simples e mágicas. À alegria de um almoço em família e da segurança transmitida pelo abraço dos mais velhos.
Questiono-me do porquê o tempo passar, vai para onde? Caminharei mesmo para a morte? Tal ideia deixa-me assustada, pois para já pouco, ou nada deixo. Nenhum acto grandioso, nenhum texto magnífico nenhuma vida tocada...
Reflicto chegando à conclusão que o tempo é , de facto, efémero, a vida é cruel, e os momentos escassos. Portanto, quero viver. Reunir energia para fazer tudo, não parando enquanto não estiver completamente extasiada. Quero viajar, quero ler, quero criar momentos e memórias. Quero deixar uma marca no mundo e não descansarei até o conseguir.



Sonho com o dia em que, me cantarás esta música - sabendo que é a minha preferida. É o meu único desejo, sonho e anseio. Namorar com um tuno, que me cante músicas ao ouvido, toque para mim quando estou triste e me leve a visitar o mundo.
Porquê? 

Ando a considerar experimentar. Socorro




"A liberdade não consiste em fazer tudo o que se quer, quando isso agride os outros. Mesmo que aquilo que agride os outros seja, para nós, perfeitamente aceitável. Só os ignorantes é que acham que a liberdade é fácil de gerir." - Miguel Sousa Tavares ; será que é preciso acrescentar mais alguma coisa?


I love you Joey. Já não se fazem comédias como dantes. 





É domingo. Acho eu. O raios de sol espreitam pela janela, tocam suavemente na minha pele, beijam as minhas sardas. Tento abrir os olhos mas tal esforço é-me negado. Puxo os cobertores da minha cama de casal e enrolo-me neles. Nisto ouço um gemido. Alarmada levanto o meu corpo mole e semi nu da cama. Olho em redor a analiso o espaço em redor - roupa espalhada pelo chão. Botas pretas, casado de pele, calças da levis, o meu vestido preto - as peças todas salpicadas pelo quarto tal e qual as pintas de um damalta, um confusão total. Sinto o pânico, arrepios repetidos percorrem o meu corpo. Viro-me e fito a minha cama, a minha cama de casal que não está vazia. Um vulto de caracóis loiros geme e puxa os cobertores para si. A imagem chega a ser digna de um filme, a personagem em si é digna de fotos de revista.
Nisto imagens da noite anterior assaltam a minha memória - dividir uma garrafa de vodka com a Rita, entrar no bar, os shots, a dança sensual e bastante provocante contra o vulto de caracóis. Lembro-me das mãos fortes e quentes dele a percorrem o meu corpo, recordo-me da ânsia de mais, do desejo formado no estômago, lembro-me da segurança que senti quando ele pegou em mim e me beijou, primeiro doce e calmo, com um toque de whiskey e tabaco, lembro me de sentir a lingua dele percorrer o meu pescoço enquanto que me puxava para mais perto.
Perante o bombardear de imagens sinto a necessidade de me sentar, caindo aos pés da cama. A minha cabeça dói, tal como as minhas pernas, e o meu pescoço. Não sou de aventuras como esta logo não sei como agir, se isto fosse um livro, se isto fosse um dos romance que adoro e devoro todos os domingos, tinha encontrado o amor da minha vida. Mas isto é a vida real e como tal sei que a situação será mais cruel. Levanto-me e entro no quarto de banho, ligo a água quente do chuveiro, tiro a roupa e olho ao espelho. Tenho a pele marcada, e cada marca trás consigo uma memória. O vermelhão no pescoço foi feito no táxi, a mordedura no peito tinha sido na cama, logo depois de me ter tirado o vestido e o soutien. As várias marcas de aventura ao longo das pernas, coxas e ancas são prova do desejo sentido ontem, ele também as deve ter por todo o corpo , penso. Quando entro no chuveiro deixo a minha mente vaguear por todas as emoções que senti, muitas pela primeira vez. Não me recordo do seu nome, ou da sua voz. Não sei o que faz, quem é ou o que quer , mas gostava de saber. Gostava de encontrar alguém com quem pudesse passar uma noite como a de ontem e partilhar o dia seguinte, deitados na cama, a falar ou a ver filmes.
Viro-me com a intenção de ir buscar o gel de banho quando a porta do chuveiro abre e revela um Adónis nu.
- Bom dia boneca, posso entrar?
Aquela voz. A voz rouca e danificada pelo tabaco. Eu conheço aquela voz. Boneca. Já ninguém me chamava boneca. Nunca ninguém me chamou boneca depois do Diogo ter partido há vários anos atrás.
Perante a falta de resposta ele entra, dá um passo na minha direção enconstando-me contra a parede fria do chuveiro. Inclina a cabeça, passeia os lábios pelo pescoço e sussura :
- Não me digas que te esqueceste de mim Boneca, só se passaram 14 anos. - Para de falar e beija-me no pescoço, subindo levemente e demorando todo o tempo do mundo até chegar ao canto dos meus lábios- Eu não me esqueci de ti. Num movimento rápido puxa-me para perto de si, esmagando me contra o seu tronco, beijando-me com vontade e força. Beijou-me até me fugirem as dúvidas, beijou-me até os meus joelhos tremerem e eu perder as forças, beijou-me até eu conseguir dizer :
- Diogo, voltaste para mim ....

Lembram-se quando disse que não tinha namorado? Brincadeira , aqui está ele




Estou super zangada. Irritada, revoltada para lá do imaginável. Quando terminei a relação com o Menino ele deixou de me falar. Completamente, passei de 80 a 0 ( notem que éramos melhores amigos). Ignorava-me quando passava por mim, respondia-me torto quando eu tentava iniciar a conversa. Foram momentos negros, que ao fim de contas, magoavam.
No sábado fui a uma festa e ele estava lá. Foi estranho, e houve vários momentos constrangedores. No fim ele pediu para falar comigo, e estivemos muito tempo juntos - eu sentia saudades dele, é difícil de explicar. Quando me vinha embora ele abraçou-me, com tudo o que tinha, a saudade, a mágoa, a tristeza, a desilusão, a raiva...
Eu pensei que íamos entrar num novo caminho, e tal se verificou.
Porém mal eu chegava a casa ele mandava mensagem pelo facebook ou pelo viber. Estava nas aulas e recebia mensagens dele. Eu não tenho tempo para responder a tudo, simplesmente não tenho ! Entre a praxe, os ensaios do grupo, o ginásio, estudar para o código e tentar manter-me equiparada na matéria leccionada fico exausta. Ainda por cima ele é de uma rede diferente da minha, logo só lhe podia responder quando tivesse internet.
Como podem ver, eu não fui a pessoa mais faladora, portanto ele publicou um poema, bastante acusador para mim.
Mal o li todos os meus cabelos saltaram, as minhas pupilas dilataram e eu fiquei nervosa. Sim, nervosa numa segunda feira de manhã, devido a um poema.
Como tal, deixei-lhe logo uma mensagem no Facebook. Mas já não sei o que fazer.
Que berbicacho ! Como acham que devo proceder?
"See, some guys prefer asses. Some prefer tits. And I’m not saying that I don’t like those bits. But what’s more important, what supersedes, for me, is a girl a with passion, wit and dreams. So I want a girl who reads."

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Qual escolhem? O coração ou a razão? 

A minha casa tem de ter uma escadaria super linda, tal como esta. Não sei porquê, mas a madeira antiga sempre me cativou. Chega até a ser poética. 

A primeira aprovação ! Quem não ficava contente? 

Este fim-de-semana estive super carente. Juro que deprimi por não ter namorado, por estar só, por estar com a cara cheia de pontas vermelhas. Hoje lembrei-me, não preciso de namorado e, mais vale só que mal acompanhada. Em relação à cara, fodeu migos! Não posso fazer nada. O que fazem para as borbulhas?


Antes de morrer vou ler todos os livros dele. É simplesmente algo genial. Não tenho palavras. Chorei tanto no "Looking for Alaska", perdi-me no livro, imergi com as personagens.
Simplesmente genial.
Eles já voltaram ! hip hip, hurra ! Quem vê?


Tenho saudades dela, mas acho que a distância nos aproximou. Estranho?