" Tudo o que vai volta, mas nem tudo o que volta encontra o que deixou."
Sexta dia 13, do mês nove de 2013, pelas 3 horas, fiz a minha primeira tatuagem. Quem tem também?

Não sei como beijar. E estou cheia de medo. E se estragar tudo?

Ele : Estamos num concerto
Eu: UAU, tão fixe ! Quem vai?
Ele: Eu e o meu "date"
Eu : És engraçado -.-
Ele: Family date, é a minha tia!
Eu: Ah, eu sabia.... Que concerto?
Ele:Aquele clube de jazz que te falei. Só espero que lhe ofereçam mais, para eu ter um encontro a sério



Ele : A única pessoa que quero levar num encontro és tu!

Ai senhora, a minha cara não conseguia ficar mais vermelha. O meu coração saltou um batimento. O que se passa?


Eu : Tenho um encontro amanhã! o.o
Ele: Aaah, o quê ?! o.o
Eu : Com o meu livro de código, vamos ficar bastante íntimos
Ele: Ah , eu não fiquei preocupado. Nada mesmo. 

Serão ciúmes? 
  Era de noite. Tinha levado calções pretos. Curtos. Camisa branca, longa. Tinha esticado o cabelo, aplicado rimel, passado o batom. Calcei as sapatilhas e enfiei o casaco preto na mala.
Durante 3 semanas, esta noite brincava com a minha imaginação. Ia estar contigo. Tentei não fazer planos, tentei não criar expectativas. Tentei, sendo esta a palavra chave. Eu tentei com muita força.
A viagem de carro pareceu durar horas, é giro como o tempo passa devagar, tão devagar quando estamos ansiosas. Fui o caminho todo a mentalizar-me que eras tu. A mesma pessoa com que tinha infinitas conversas, todos os dias. O que poderia correr mal? Tanta coisa me pass
ou pela cabeça perante esta pergunta.
Quando chegamos, vi-te logo. Camisa branca, calças de ganga, sapatos brancos. Cabelo no ar. Brinco na orelha. Sorriso espetado. Vieste cumprimentar a minha boleia, aperto de mão forte. Abraçaste a filha. Dois beijinhos para mim. Dei por mim a pensar que a parte mais estranha tinha passado.
Enquanto esperávamos por o resto do grupo fomos fazendo conversa, um olhar ali, um sorriso aqui. Entramos no restaurante, ficaste perto, mas mesmo assim longe. Foi o jantar mais longo de sempre. Deu-me demasiado tempo. Demasiado tempo para pensar é perigoso. Extremamente, irremediavelmente perigoso.
No fim do jantar, inicio da noite, lá fomos nós. O grupo, a subir a avenida. Gostei de te sentir perto, ao lado, a falar, a rir, a brincar.
Enquanto subíamos, seguiam-nos uma multidão de desconhecidos, indiferentes ao nosso ritmo, ignorantes aos olhares. Vimos o espectáculo de luzes, ouvimos a música, mas de repente, como quando o inverno passa a primavera, a multidão multiplicou-se, e nós tínhamos de sair dali. Comecei a andar e estiquei a mão, esperando que alguém a agarrasse e me seguisse para fora do matadouro. E alguém agarrou, um toque quente e calmo, forte e confiante,  e antes de olhar eu já sabia que era a tua, e mesmo assim, ao olhar, o meu coração saltou um batimento.
Estavas tão perto, eu sentia a tua pulsação, cheirava o teu perfume e sentia a tua presença. Sentia-me bastante segura. Até tu a largares. Tínhamos chegado ao concerto. E foi assim a noite, quando andávamos pela multidão, tu esticavas a mão, e eu segurava. Fomos dar umas voltas, buscar um amigo teu, o que nos deu uns bons 15 minutos de conversa, sentados bem perto.
Digo isto, estava a morrer de frio, e após a quarta vez , aceitei a tua oferta e vesti o teu casaco. O cheiro intensificou, o calor aumentou e com ele subiu também a minha felicidade.
Depois do concerto, quando nos sentamos na berma do passeio, puseste o braço nos meus ombros e eu aprendi que os nossos corpos se completavam bastante bem, a minha cabeça caía bem nos teu ombros, e o teu braço encaixava bem comigo.
E quando só ficamos três, eu, tu e o teu amigo, o frio se intensificou e tu te chegaste mais perto eu agradeci aos anjinhos do tempo, que desceram as temperaturas e te trouxeram para mais perto.
Só posso dizer que nessa noite, fui de sorriso para a cama. Extasiada com emoções. E esperando com todo o meu ser, para não estragar isto tudo.



silly girl.


Se eu pudesse ir,
ia. Ia, mas não voltava.
Sorria e talvez chorava.
Infeliz aquele que aqui ficava,
sentido a minha fuga,
tendo falta da minha presença.
Infeliz aquele, que por medo,
não foi também.
Sinto uma mudança de ares. Estou com medo.



Ele :Yes! I don't want to be rational about this. Why think when you can feel? (:
Eu: porque a razão não magoa? enquanto q a emoção sim xD
Ele:Fuck that! I'm tired of thinking xD I prefer to feel and just let it be , when it's about us and so on xb
Eu: it sounds pretty good. I like that