" Tudo o que vai volta, mas nem tudo o que volta encontra o que deixou."
A vida não é justa. Como é que alguém consegue ficar melhor e melhor, e MELHOR , com o tempo? Já chega, ok? Just stop.


Eu e o snap chat não somos compatíveis. Para quem não sabe, snapchat - aplicação que como todas as outras, vicia, entretêm e dá imensos problemas! Sou a única a não conseguir abrir vídeos de alguns telemóveis?

Porque é único, é nosso. Porque merece. Feliz dia do Pai !





“It's much easier to not know things sometimes. Things change and friends leave. And life doesn't stop for anybody. I wanted to laugh. Or maybe get mad. Or maybe shrug at how strange everybody was, especially me. I think the idea is that every person has to live for his or her own life and than make the choice to share it with other people. You can't just sit there and put everybody's lives ahead of yours and think that counts as love. You just can't. You have to do things. I'm going to do what I want to do. I'm going to be who I really am. And I'm going to figure out what that is. And we could all sit around and wonder and feel bad about each other and blame a lot of people for what they did or didn't do or what they didn't know. I don't know. I guess there could always be someone to blame. It's just different. Maybe it's good to put things in perspective, but sometimes, I think that the only perspective is to really be there. Because it's okay to feel things. I was really there. And that was enough to make me feel infinite. I feel infinite." - The perks of being a Wallflower, Stephen Chbosky
He is so pretty i want to cry

Sabem algo que é raro? Encontrar pessoas que gostem de ler. Será que somos uma espécie em vias de extinção?

Isto é tão relevante. Quando é que ser virgem passou a ser uma vergonha? Porque é que passou a ser motivo de espanto e exclusão. O corpo é meu, a vontade é minha. Eu escolho com que partilho algo tão pessoal. E mais ninguém tem que comentar sobre isso. 

Apresento-vos o desta semana.


Miro-te de longe, os teus gestos sedutores e  despreocupados. A forma como elevas o cigarro, a maneira como beijas o copo. Tudo em ti me atrai. Desde o sinal do lado esquerdo inferior do queixo ás mil e uma sardas que pintam a tua cara. Desde os teus olhos verdes de uma imensidão profunda ao teu cabelo ruivo e rebelde como o fogo - reflector da tua personalidade instável e quente.
Como te deixei ir? Porque é que não fui atrás de ti? Sempre tivemos estas discussões. Tu fugias e eu ia seguia-te, eu batia com a porta e tu ias logo abri-la para me abraçares. Era o melhor das nossas discussões. A parte que se seguia era sempre quente, surpreendente, incomparável.
Lembro da noite em que partiste. Como fui parvo, insensível à tua dor, afinal fui eu que pequei, fui eu que te feri com as palavras. Porque raio disse aquilo? Já nem me lembro da discussão, mas só espero que tenha sido algo importante. Porque se foi algo insignificante, eu perdi a minha vida, a minha luz, o meu sol, por algo que nada valia.
Olho-te de novo e encontras o meu olhar, algo muda e o teu sorriso desaparece, os teus olhos ficam vermelhos. Será que vais chorar? Nunca choraste, deste sempre o lado mais forte, nunca te entregaste completamente.
 Momentaneamente,  levantas-te e sais a correr. Num instinto quase natural sigo-te, saio pela porta de metal enferrujada pelo tempo e o ar frio da noite fura-me a pele.
Num canto escuro estás tu, virada para a parede a soluçar. Nunca te vi assim, e agora percebo que fui parvo, que a culpa disto é minha.
Aproximo-me de ti e abraço-te, tu já nem lutas, simplesmente ficas imóvel, como se todas as forças tivessem desvanecido.
- Desculpa, desculpa amor. Fui parvo, fui mau. Já não consigo. Não consigo viver sem ti, sem nós. Sinto falta de tudo, de ti, do teu cheiro, do semi-sorriso que esboças enquanto dormes, dos teus pés gelados a meio da noite, do rubor  das tuas bochechas depois do banho. Sinto falta da tua razão, das tuas opiniões, sinto tanto a tua falta...
Ela vira-se e fita-me nos olhos. A dor expressa no seu olhar tirou-me o chão. Os olhos estavam vermelhos, os lábios secos, estava tão frágil, tão abandonada. Lentamente, aproximei-me mais dela, depositando um leve beijo na bochecha, caminhando lentamente para o lugar predestinado.
Os nossos corpos continuavam a encaixar como dantes, as suas mãos continuavam a viajar por onde tinham passado, a reconhecer, redescobrir.
E quando o beijo foi consumado, foi aí que me percebi. Estava em casa, ela era o meu porto, o meu cais. E eu nunca mais iria deixar que isso mudasse.
Será que é possível não amar esta casa? Aposto que acordava todos os dias com outra disposição.

Eu não estou a chorar, foi pó que me magoou os olhos. Nada mais.
Querida Melhor Amiga,

Só quero que saibas que eu percebo. Claro que percebo. O que não me contaste era algo demasiado privado, demasiado embaraçoso. 
Se me perguntares se fiquei triste, magoada, ressentida até, direi que não. E esta é a mais pura verdade. Não fiquei. Eu compreendo. 
Para ser honesta preferia ter ficado na ignorância do que descobrir. Não me sinto confortável ao deter tal informação, mas tentarei tornar isto o mais normal possível. Agora que sabes que eu sei e não disseste nada, sei que é isso que precisas de mim. Que eu não massacre o assunto. E não o vou fazer.
Só quero que saibas que és muito importante para mim, e deves fazer o que achares melhor quando achares melhor. Nunca te irei julgar, e vou tentar estar sempre do teu lado. 

Até uma próxima, 
                                                                                                                              Eu





Eu ia a todo o lado. Perdão, corrijo o meu erro, eu vou a todo o lado. Só preciso da coragem que demora e parece que não chega, preciso de um motivo desmotivado de razão. Preciso de ir e pensar se quero voltar. Num espaço de tempo incerto, intocável, intangível. Quero ir e ser feliz. E você, para onde irão?

THIS

Winter is coming.

Adoro. Quero uma entrada assim. Tenho dito



" - Conta-me outra vez - disse Della Lee para a escuridão da noite, ao mesmo tempo que Josey se deixava dormir
 - Ele beijou-me - repetiu Josey para a almofada.
 - Não. Di-lo como o disseste da primeira vez.
Josey sorriu.
 - Foi o melhor primeiro beijo da história das primeiros beijos. Foi tão doce como açúcar. E foi quente, tão quente quanto uma tarte. O mundo inteiro abriu-se e eu caí lá dentro. Não sabia onde estava, mas não me preocupei. Não me importei porque a única pessoa que me importava estava ali comigo." - O Quarto Mágico, Sarah Addison Allen 

Sempre imaginei o meu primeiro beijo assim. Não correspondeu ás expectativas. Como foi o vosso?




Recordo momentos passados. Quando o tempo parava, quando os pensamentos permaneciam incólumes ao perigo das responsabilidades e dos deveres. Abraça-me uma profunda nostalgia de querer ser criança, voltar à fase rica e tenra da inocência, das despreocupações. Às brincadeiras simples e mágicas. À alegria de um almoço em família e da segurança transmitida pelo abraço dos mais velhos.
Questiono-me do porquê o tempo passar, vai para onde? Caminharei mesmo para a morte? Tal ideia deixa-me assustada, pois para já pouco, ou nada deixo. Nenhum acto grandioso, nenhum texto magnífico nenhuma vida tocada...
Reflicto chegando à conclusão que o tempo é , de facto, efémero, a vida é cruel, e os momentos escassos. Portanto, quero viver. Reunir energia para fazer tudo, não parando enquanto não estiver completamente extasiada. Quero viajar, quero ler, quero criar momentos e memórias. Quero deixar uma marca no mundo e não descansarei até o conseguir.



Sonho com o dia em que, me cantarás esta música - sabendo que é a minha preferida. É o meu único desejo, sonho e anseio. Namorar com um tuno, que me cante músicas ao ouvido, toque para mim quando estou triste e me leve a visitar o mundo.
Porquê? 

Ando a considerar experimentar. Socorro




"A liberdade não consiste em fazer tudo o que se quer, quando isso agride os outros. Mesmo que aquilo que agride os outros seja, para nós, perfeitamente aceitável. Só os ignorantes é que acham que a liberdade é fácil de gerir." - Miguel Sousa Tavares ; será que é preciso acrescentar mais alguma coisa?


I love you Joey. Já não se fazem comédias como dantes. 





É domingo. Acho eu. O raios de sol espreitam pela janela, tocam suavemente na minha pele, beijam as minhas sardas. Tento abrir os olhos mas tal esforço é-me negado. Puxo os cobertores da minha cama de casal e enrolo-me neles. Nisto ouço um gemido. Alarmada levanto o meu corpo mole e semi nu da cama. Olho em redor a analiso o espaço em redor - roupa espalhada pelo chão. Botas pretas, casado de pele, calças da levis, o meu vestido preto - as peças todas salpicadas pelo quarto tal e qual as pintas de um damalta, um confusão total. Sinto o pânico, arrepios repetidos percorrem o meu corpo. Viro-me e fito a minha cama, a minha cama de casal que não está vazia. Um vulto de caracóis loiros geme e puxa os cobertores para si. A imagem chega a ser digna de um filme, a personagem em si é digna de fotos de revista.
Nisto imagens da noite anterior assaltam a minha memória - dividir uma garrafa de vodka com a Rita, entrar no bar, os shots, a dança sensual e bastante provocante contra o vulto de caracóis. Lembro-me das mãos fortes e quentes dele a percorrem o meu corpo, recordo-me da ânsia de mais, do desejo formado no estômago, lembro-me da segurança que senti quando ele pegou em mim e me beijou, primeiro doce e calmo, com um toque de whiskey e tabaco, lembro me de sentir a lingua dele percorrer o meu pescoço enquanto que me puxava para mais perto.
Perante o bombardear de imagens sinto a necessidade de me sentar, caindo aos pés da cama. A minha cabeça dói, tal como as minhas pernas, e o meu pescoço. Não sou de aventuras como esta logo não sei como agir, se isto fosse um livro, se isto fosse um dos romance que adoro e devoro todos os domingos, tinha encontrado o amor da minha vida. Mas isto é a vida real e como tal sei que a situação será mais cruel. Levanto-me e entro no quarto de banho, ligo a água quente do chuveiro, tiro a roupa e olho ao espelho. Tenho a pele marcada, e cada marca trás consigo uma memória. O vermelhão no pescoço foi feito no táxi, a mordedura no peito tinha sido na cama, logo depois de me ter tirado o vestido e o soutien. As várias marcas de aventura ao longo das pernas, coxas e ancas são prova do desejo sentido ontem, ele também as deve ter por todo o corpo , penso. Quando entro no chuveiro deixo a minha mente vaguear por todas as emoções que senti, muitas pela primeira vez. Não me recordo do seu nome, ou da sua voz. Não sei o que faz, quem é ou o que quer , mas gostava de saber. Gostava de encontrar alguém com quem pudesse passar uma noite como a de ontem e partilhar o dia seguinte, deitados na cama, a falar ou a ver filmes.
Viro-me com a intenção de ir buscar o gel de banho quando a porta do chuveiro abre e revela um Adónis nu.
- Bom dia boneca, posso entrar?
Aquela voz. A voz rouca e danificada pelo tabaco. Eu conheço aquela voz. Boneca. Já ninguém me chamava boneca. Nunca ninguém me chamou boneca depois do Diogo ter partido há vários anos atrás.
Perante a falta de resposta ele entra, dá um passo na minha direção enconstando-me contra a parede fria do chuveiro. Inclina a cabeça, passeia os lábios pelo pescoço e sussura :
- Não me digas que te esqueceste de mim Boneca, só se passaram 14 anos. - Para de falar e beija-me no pescoço, subindo levemente e demorando todo o tempo do mundo até chegar ao canto dos meus lábios- Eu não me esqueci de ti. Num movimento rápido puxa-me para perto de si, esmagando me contra o seu tronco, beijando-me com vontade e força. Beijou-me até me fugirem as dúvidas, beijou-me até os meus joelhos tremerem e eu perder as forças, beijou-me até eu conseguir dizer :
- Diogo, voltaste para mim ....

Lembram-se quando disse que não tinha namorado? Brincadeira , aqui está ele




Estou super zangada. Irritada, revoltada para lá do imaginável. Quando terminei a relação com o Menino ele deixou de me falar. Completamente, passei de 80 a 0 ( notem que éramos melhores amigos). Ignorava-me quando passava por mim, respondia-me torto quando eu tentava iniciar a conversa. Foram momentos negros, que ao fim de contas, magoavam.
No sábado fui a uma festa e ele estava lá. Foi estranho, e houve vários momentos constrangedores. No fim ele pediu para falar comigo, e estivemos muito tempo juntos - eu sentia saudades dele, é difícil de explicar. Quando me vinha embora ele abraçou-me, com tudo o que tinha, a saudade, a mágoa, a tristeza, a desilusão, a raiva...
Eu pensei que íamos entrar num novo caminho, e tal se verificou.
Porém mal eu chegava a casa ele mandava mensagem pelo facebook ou pelo viber. Estava nas aulas e recebia mensagens dele. Eu não tenho tempo para responder a tudo, simplesmente não tenho ! Entre a praxe, os ensaios do grupo, o ginásio, estudar para o código e tentar manter-me equiparada na matéria leccionada fico exausta. Ainda por cima ele é de uma rede diferente da minha, logo só lhe podia responder quando tivesse internet.
Como podem ver, eu não fui a pessoa mais faladora, portanto ele publicou um poema, bastante acusador para mim.
Mal o li todos os meus cabelos saltaram, as minhas pupilas dilataram e eu fiquei nervosa. Sim, nervosa numa segunda feira de manhã, devido a um poema.
Como tal, deixei-lhe logo uma mensagem no Facebook. Mas já não sei o que fazer.
Que berbicacho ! Como acham que devo proceder?